sexta-feira, 23 de outubro de 2009

COMENTANDO

Um dos blogs apodienses que fazem parte da minha leitura virtual diária é o apodibaixodopano. Quem frequenta este meio virtual já sabe disso. Principalmente o dono do blog, apesar de não conhecê-lo pessoalmente. Este diário me chamou atenção pela forma bem humorada que conduz as postagens e com isso critica e analisa alguns fatos que ocorrem em nossa cidade. Continuo lendo todos os dias desde o primeiro dia que visitei, do qual não lembro.
Mas, do quero falar não é do blog e nem do blogueiro, mas de um fato publicado no espaço em que este escreve. A postagem é intitulada de
"Vereador e merda são a mesma coisa" declarou Klinger Pinto, marido da Prefeita de Apodi". Por um instante fiquei indignada, pensei em escrever um comentário daqueles que disseminam a crítica, mesmo que este não fosse publicado. Mas, depois de uma análise profunda, de adentrar ao íntimo do meu conhecimento histórico sobre as administrações da prefeitura e a relação com o legislativo compreendi a declaração de Klinger, mesmo que ela não seja adequada, e se os vereadores tivessem atuado de forma a atender realmente às suas funções legais, injusta. Na verdade, a expressão usada é popular e acredito, metafórica. Isto porque Klinger está acostumado a ver o desdobramento dos conflitos políticos terminarem em nada, ou seja, Apodi sempre assistiu a atuação de uma câmara que nunca fiscalizou, nem se importou em saber o que ocorre dentro da prefeitura, principalmente com relaçao a finanças. Hoje, o cenário mudou um pouquinho depois de um grupo de vereadores demonstrarem o interesse em atuar de forma diferente. Mesmo assim, muitos duvidam porque é realmente difícil de acreditar, uma vez que sabemos da falta de controle do ser humano diante de ofertas financeiras (que não são pequenas) que podem ser feitas a esses vereadores e eles aceitarem.Acredito que a referência do Chefe de Gabinete Municipal é esta: vereador em Apodi, sempre se vendeu, a prefeitura sempre conseguiu seus feitos e vetos...portanto, vereador é metaforicamente"merda".
Certamente se nossos antigos vereadores não tivessem construído unanimemente uma câmara passiva aos atos administrativos municipais, ninguém teria coragem de declarar uma expressão destas. Infelizmente, diante do que vivemos, de certa forma é até compreensível.

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