sábado, 14 de novembro de 2009

POETANDO

ENTRELINHAS

A inspiração me conduz às palavras submersas
nos rios profundos dos sentimentos sutis.
E eu as transformo em linhas de versos;
em versos de estrofes de muitos poemas
que mostram o verso e o reverso do que a boca não diz


Escrevo a luz do sol que brilha no infinito,
o prateado da lua que mesmo em silêncio soa
como se fosse um grito despertando para o mundo
que a criação divina torna o sonho mais bonito

Escrevo o tom perfeito do cantar da natureza,
a melodia suave que lapida a beleza
dos sons das águas da terra que andam em correntezas

Também escrevo os ruídos de todos os animais
Principalmente dos extintos das moradas naturais
Este som ecoa forte pedindo respeito à vida
sum sentimento que no homem parece não existir mais

Escrevo ainda o eco do gemido do homem fraco
quando não aguenta mais a oporesão incessante
daqueles que enobrecem só os bens materiais.
Esse homem já nem sonha que poderá ser capaz

quando a inspiração sonha escrevo as notas mais belas
da música natural das vozes dos passarinhos,
um cantar que leva a alma ao amanhecer mais lindo:
são os passaros cantando e rodeando seus ninhos

E quando não vejo os sonhos escrevo as cores reais
figuram nuas e cruas na aquarela da vida:
o sonho de ser felis, amor, a alegria,
a linda visão de paz que mesmo sem falar alto
se esconde em corações de sentmentos sutis

E para não faltar nada, escrevo da crianças as vozes
suaves e afinadas que chegam às ouças minhas,
as palavras que enaltecem, os dizeres que enobrecem,
a esperança da vida, escrevo...escrevo tudo
escrevo uma poesia para se ler nas entrelinhas

Mônica Freitas

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