quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

POETANDO




MORDAÇA 
 
Ela não é acionada apenas no sequestro,
nem somente na violência do ter,
pode ser construída na vida, no amor,
na serenidade do bem-querer, do não-fazer,
Origina-se no sonho, na inocência, no querer.

Com ela não falamos, muitas vezes não durmimos,
não comemos, não andamos para frente,
sonhamos atiçados, mas não realizamos.
Somos fracos passarinhos de asas cortadas,
verozes crocodilos sem dentes.

Mordaças se fazem até na porcedência,
da profissional política da malandragem brasileira
Esta, retrata-se de argumentação convencida
é súdita por se fechar e se render à barreira
que impede o homem de falar besteira. 

Quando assim nasce e se cria,
a mordaça faz mal a coletividade.
desconstrói a democrática sociedade,
constrói as bareiras da informação e faz
crescer as estradas da corrupção.

Mônica Freitas

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