terça-feira, 5 de março de 2013

POETANDO

Medo de amar-te 

Hoje, no limiar do meu amanhecer vi os raios do sol brilhar
E lembrei da minha noite repleta de anseios ao seu lado
Sem poder agir no que a mente fazia pensar, desejar
Queria poder descarregar aquele sentimento, quase apaixonado
Mas o medo tomou o ser motivado a amar

O sentimento que me veio após a cena me envolve
me doutrina a lembrar dos seus lábios morenos
me enaltece o sorriso, me encanta e a vivacidade me devolve
num pulsar de encanto e em traços pequenos
me pulsa o peito, me faz desejar teu corpo jovem

Ainda não sei ao certo tudo que sinto
só sei que quando te presencio e te vejo, te desejo
minha segurança leal estremece, fico inerte e não minto
tremo as bases, anseio-te nm tom louco por um beijo
tanto, tanto que até o sabor delicioso do teu beijo eu sinto

Talvez seja paixão desenfreada, somente
ou será que estou começando a amar-te?
só sei que às vezes me sinto inadimplente
porque não sei se o medo que sinto irá levar-te
e nunca mais trazer-te à minha mente.

Mônica Freitas - poema escrito em 05 de março de 2013

Nenhum comentário: