quarta-feira, 10 de abril de 2013

Poetando...

Canto à minha Terra 

Ai querida Apodi, das terras dos tapuios-paiacus
Apodi de um tempo árido, mas de riquezas profundas
De muitas águas no sertão, formando oásis azuis.
Minha Terra tão amada, tão sofrida, mal cuidada,
de séculos de caminhada, inércia, num sono inunda.



Apodi minha cidade, das saudades de um lugar
em que se possa viver na terna sociedade 
onde a vida aperta a tecla e corre a funcionar.
Ver-te assim adormecida em valentes confusões
faz brotar fortes desejos de vê-la como a CIDADE. 














Terra de imagens fascinantes
dos povos, dos ritmos, dos sonhos e da história:
de um Lajedo Cultural que guarda a primitividade
de uma lagoa imensa com sentimento materno
de crença profunda no Deus que merece a glória. 

Eu te gosto MINHA TERRA!
Amo-te igual a paixão da vida que dedico a mim,
mas não posso escurecer-te a guerra,
os fatos que a tornam inércia, das falhas de uma história 
que fazem a nossa gente ver tudo chegando ao fim.










Apodi de muitas falas, de muitas honras cultuadas
de paisagens e figuras, de culturas e imagens 
e de histórias que urgem serem redesenhadas 
É agora a Terra Querida, que se não tratada assim
perderá as esperanças, tantas vezes renovadas. 






Mônica Freitas - em 10 de abril de 2013

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