quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

POETANDO

VOZES


Como fantoches o povo andava
se não fossem bravos os comunicadores
como cegos seríamos guiados
se nos faltassem as suas informações
como pálidos e enverdecidos cordões sociais
seriam as sociedades
se não soassem ao ar
as vozes fortes dos homens do povo

devem ser consideradas essas vozes
como sons que embalam a vida
devem ser guardadas e entoadas
pelos próprios homens que as espalham
devem ser respeitadas quando adequadas
devem ser caladas quando corrompidas
admiradas quando verdadeiras
e checadas quando duvidadas

Mas, principalmente...devem ser valorizadas,
pois emergem do meio dos pobres ou dos nobres
e chegam às ouças, às vezes, como a brisa suave
que embala o sono e acorda a noite escura
informam a luz e a escuridão
Mas não separam o homem da profunda emoção.


Mônica Freitas

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